quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

É preciso.

É preciso alegria mesmo nos momentos em que nossas perspectivas são as piores possíveis. Altruismo, apesar de sentirmos ao nosso redor uma atmosfera de egoísmo. Aprender com os outros ao perceber que sabemos muito pouco. Confiança quando poderia haver emissão. Dar aos outros antes de pensar em receber. Energia no momento em que nos sentimos esgotados. Entusiasmo quando os obstáculos se interpõem no caminho. Fidelidade em momento de dúvida. Humildade quando os outros nos elogiam. Pensar no bem estar dos outros, antes de fazê-la em nossa própria convivência. E perseverança quando achamos que estamos cansados demais para continuar !


Autor Desconhecido

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Sonhos e fantasias

A pressa que tem para seu par lhe dar ternura pode acabar com sua compreensão. Não espere de ninguém um amor pleno, pois o ser humano é carente dessa virtude. É justo que procure o bem e a alegria, mas não se envolva em sonhos e fantasias. aquilo que merece e precisa, um dia irão lhe dar. Talvez, quando puder amar, não transforme seu amor em algemas... seu par tem dificuldades e defeitos como você. Uma vida se constrói de belos momentos que fazem a diferença ao longo desse tempo. Nossa dedicação. É a paixão a maior garantia de que tudo pode ser feito da melhor maneira possível. Então... temos que dar um tempo para o passado e temos que desejar sorrir e acima de tudo, amar.


Autor Desconhecido

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Lembre-se


Se você anda triste porque perdeu seu amor, lembre-se daquele que não teve um amor para perder. Se você se decepcionou com alguma coisa, lembre-se daquele cujo nascimento já foi uma decepção. Se você anda cansado de trabalhar, lembre-se daquele pai que vive angustiado porque perdeu o emprego. Se você reclama de uma comida mal feita, lembre-se daquele que não tem nem um pedaço de pão para comer. Se um sonho seu foi desfeito, lembre-se daquele que vive num pesadelo constante. Se você anda triste e aborrecido, lembre-se daquele que espera pelo seu sorriso. Se você teve um amor para perder, um trabalho para cansar-se, um sonho para desfazer, uma comida para reclamar, uma tristeza para sentir, lembre-se de agradecer à Deus, por que existem muitos que dariam tudo para estar em seu lugar.
Então sorria :)




Autor Desconhecido

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Lição corporativa

Um padre está dirigindo por uma estrada quando vê uma freira em pé no acostamento. Ele para e oferece uma carona, e a freira aceita. Ela entra no carro, cruza as pernas, revelando suas lindas pernas. O padre se descontrola e quase bate o carro. Depois de conseguir controlar o carro e evitar um acidente ele não resiste e coloca a mão na perna da freira. A freira olha olha para ele e diz: "Padre, lembre-se do salmo 129." O padre sem graça se desculpa: "Desculpe irmã, a carne é fraca" e tira a mão da perna da freira. Mais uma vez ela diz: "Padre, lembre-se do salmo 129." Chegando ao convento a freira agradece e com um sorriso enigmático, desce do carro se dirigindo para o convento. Assim que chegou a igreja, o padre corre para as escrituras para ler o salmo 129 que diz: "Vá em frente, persista, mais acima você vai encontrar a glória."

Moral da história: Se você não está bem informado sobre o seu trabalho, você pode perder grandes oportunidades :)

Autor Desconhecido

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Ser forte



Ser forte é amar alguém em silêncio, é irradiar felicidade quando se está infeliz, é tentar perdoar alguém quando não se merece perdão, é esperar quando não se acredita no retorno, é manter-se calmo no momento de desespero, é demonstrar alegria quando não se sente, é sorrir quando se deseja chorar, é fazer alguém feliz quando se tem o coração em pedaços, é calar quando o ideal seria gritar à todos sua angústia, é consolar quando se precisa de consolo, é elogiar quando se tem vontade de maldizer, é ter fé naquilo que não se acredita. Enfim, por isso, por mais difícil que sua vida possa parecer... Ame e seja forte !


Autor Desconhecido

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Família

Oi! Meu nome é FELICIDADE, faço parte da vida daqueles que tem amigos, pois ter amigos é ser feliz. Faço parte da vida daqueles que acreditam que amanhã é futuro, hoje é dádiva, por isso é chamado de presente. Faço parte da vida daqueles que acreditam na força do amor, que acreditam que para uma história bonita não há ponto final. Eu sou casada, sabia? Sou casada com o tempo. Ah! Meu marido é lindo! Ele é responsável pela solução de todos os problemas. Ele reconstrói, ele cura machucados, ele vence a tristeza... juntos, eu e o Tempo tivemos três filhos: A Amizade, a Sabedoria e o Amor. A amizade é a filha mais velha, uma garota linda, sincera e alegre, a Amizade brilha como o sol. A amizade une as pessoas, pretende nunca ferir, sempre consolar. A filha do meio é a Sabedoria. Culta, integra, sempre foi mais apegada ao pai. A sabedoria e o tempo andam sempre juntos.  O casula é o Amor. Ah! Como esse me dá trabalho. Eu vivo dizendo: Amor você foi feito pra morar em dois corações, não em apenas um. O Amor é complexo, mas lindo. Quando ele começa à fazer estragos, eu chamo logo o pai dele, o Tempo, e aí o Tempo sai fechando todas as feridas que o amor abriu. Uma pessoa muito importante me ensinou uma coisa: tudo no final dá certo. Se ainda não deu certo, é porque não chegou ao fim. Por isso acredite sempre na minha família: acredite no Tempo, na Amizade, na Sabedoria e principalmente no amor. Aí com certeza um dia, eu, a Felicidade baterei à sua porta  :)


Autor Desconhecido

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Obrigada !

Obrigada por ser o ar que eu respiro. Obrigada por me apoiar em tudo que eu faço. Obrigada por rir comigo. Obrigada por rir de mim. Obrigada por mesmo quando a gente não se falava, ter pensado em mim. Obrigada por me ajudar a corrigir meus erros. Obrigada por ter me proporcionado um dos momentos mais lindos e importantes da minha vida. Obrigada por passas horas e madrugadas no celular comigo. Obrigada por comprar doritos pra mim. Obrigada por se preocupar tanto comigo. Obrigada por você ter esses olhos lindos e cheios de sinceridade, e por esses pneuzinhos e bochechonas, pois só assim pra eu rir de você. Obrigada por me amar, pois eu também amo você. Obrigada por me contar todas as noites como foi o seu dia e ouvir como foi o meu. Obrigada por ter procurado a estrela mais brilhante do céu quando se sentia triste ou sozinho, mesmo sem ter achado (ceguinho, ela NUNCA saiu de lá). Obrigada por ter o melhor abraço do mundo. Obrigada por me amar quando eu menos mereço, pois é quando eu mais preciso. Obrigada por ter sido a primeira pessoa a me ligar no dia do meu aniversário. Obrigada por ser a pessoa cujas palavras fazem me sentir mais calma, em paz comigo mesma, e às vezes até feliz. Obrigada por nunca ter me matado dentro de si mesmo. Obrigada por dividir seus segredos e planos secretos comigo. Só abro pra você e mais ninguém. Obrigada por me mostrar uma luz onde eu não consigo ver porra nenhuma. Obrigada por ter ido dormir pensando em mim pelo menos uma vez na sua vida. Obrigada por me fazer acreditar que ainda existem boas pessoas nesse mundo tão assustador. Obrigada por me perturbar de manhã na escola, de tarde no msn e de noite no celular. Obrigada por assistir filme de cachorros apaixonados comigo. Obrigada por sempre que ouvir 'Sutilmente' lembrar de mim. Obrigada por falar do FLAMENGO comigo. Obrigada por acreditar nas coisas que eu falo (desde os elogios mais lindos até as críticas mais bizarras). Obrigada por ter se apegado tanto a mim. Obrigada por se preocupar (e demonstrar) tanto comigo. Obrigada por ter orado por mim. Obrigada por ter chorado da minha frente. Obrigada por dizer que me ama todos os dias. Obrigada por me dar tantos motivos pra lhe agradecer. Eu poderia escrever um livro só com esse "Obrigado por alguma coisa", mas ficaria chato pra caralho. Obrigada por fazer todas essas coisas por mim, para mim, e principalmente, comigo. Obrigada por ter lido até aqui, significa que você tem um pouco de paciência comigo. Obrigada por ter amado tudo isso que eu escrevi aqui. Eu sei que você me adora e me acha foda, HAHA. Eu te amo, e nunca se esqueça da minha promessa : Eu nunca vou te abandonar, meu menino.

Anônimo

domingo, 28 de novembro de 2010

Determinação

Para alguns, palavra chave para a vitória. Para outros, sentimento que trás muitas dificuldades. É muito raro alguém ser determinado, ter foco em meio a tantas turbulências na vida. Em meio a vários problemas, não é difícil de encontrar pessoas que não tem mais forças para enfrentá-los. E é aí que está o grande problema. Temos que ter forças para encarar nossos problemas e nos lembrar de que Deus é maior do que todos eles. Devemos nos lembrar também que sempre vai haver pessoas ao nosso lado que sempre vão querer nosso bem, e temos que lutar contra tudo por essas pessoas, independente de como, quando ou por que. Temos que buscar nossas forças dentro do nosso interior, buscar as respostas para nossas perguntas dentro de si mesmo. Porque tem um Homem lá em cima que está olhando pra nós e com certeza dizendo: você ainda vai me dar muito orgulho!


Frase do dia: "O importante não é vencer todos os dias, mas lutar sempre".


Tatiane Castro

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Viva !

Eu não sei explicar. Você também não sabe. Ninguém nunca vai conseguir entender. Procurei por muito tempo a resposta pra isso... E o que encontrei ? Mais perguntas. Porque minha cabeça gira ? Porque minhas pernas tremem ? E porque minhas mãos soam ? Fico dando risada com isso tudo. E mais perguntas... "Maisome, eu tava bonzinha ..." Mas fazer o que né ?! Ninguém nunca espera acontecer. Como estava dizendo pra uma amiga, é só não procurar que nós achamos o que  não procuramos. Entendeu ? Bom, à primeiro momento também não entendi. Mas funciona assim: sabe quando você tá numa festa e fica procurando por horas "aquela pessoa" ? Procura, procura, até que você desiste de procurar porque não achou e de repente "aquela pessoa" aparece bem na tua frente ? O que eu estou tentando explicar é mais ou menos isso. Ei, relaxe aí, vá :D Curta a sua vida bastante porque só temos uma. Já que você não vai sair vivo dessa mesmo, aventure-se muito. Os bons vivem pouco, mas vivem como querem porque não tem medo das conseqüências que a vida pode te oferecer. Vá em frente. Dance, pule, grite, chore, sorria, abrace, ame, viva intensamente. Porque eu te garanto quando você menos esperar o grande amor da sua vida vai chegar !

Tatiane Castro

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Aprendi ...

... que amores eternos podem acabar em uma noite, que grandes amigos podem se tornar grandes inimigos, que o amor sozinho não tem a força que imaginei, que ouvir os outros é o melhor remédio e o pior veneno, que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal, gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos, que os poucos amigos que te apóiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram, que o "nunca mais" nunca se cumpre, que o "para sempre" sempre acaba, que minha família com suas mil diferenças, está sempre aqui quando eu preciso, que ainda não inventaram nada melhor do que colo de mãe desde que o mundo é mundo, que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo, que vou cair e levantar milhões de vezes, e ainda não vou ter aprendido tudo.


Autor desconhecido

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Uma linda história de amor .

Era dia 7 de outubro, Ana se lembrava bem. Como em todos os outros dias, ela se levantou, entrou embaixo do chuveiro, lavou seus cabelos, colocou uma roupa, comeu algo e foi pra escola. Quando a garota chegou em casa, abriu seu MSN. Um convite novo. ‘Aceite’, pensou ela. Foi por sua intuição, sempre ia. Era um garoto, chamado Bruno. Os dois começaram a conversar. Com o tempo descobriram que gostavam das mesmas bandas, das mesmas comidas, do mesmo tudo.

Tinha quase tudo em comum, exceto uma coisa: a cidade. O garoto morava em Londres. A garota, em Bolton, uma pequena cidade ao sul da Inglaterra.
Eles começaram a conversar mais e mais. Cada dia mais, cada vez mais. A mãe de Ana achou que estava viciada em internet, o que realmente estava. Ela estava certa, Ana não podia contrariá-la. A garota era apenas muito preocupada com seu futuro, não deixava de fazer lições de casa para entrar no computador. Mas assim que acabava, ligava logo o aparelho.
Era também o caso de Bruno. O garoto sempre que chegava da escola deixava o computador ligado, com o Messenger aberto. Desligava a tela do computador, e fazia a lição. Sempre tinha pouca, então ficava esperando Ana, até 6 da tarde, que era quando a garota entrava, mais ou menos.

Os dois começaram a conversar aos 17 anos, e foi assim. No começo dos 18 anos, aconteceu a coisa mais esperada pras amigas de Ana (sim, porque as amigas sabiam de tudo, e esperavam há cerca de 9 meses algo acontecer): Bruno a pediu em namoro.
E foi assim, se conheceram por um computador, namoravam por um computador. O que os dois tinham era maravilhoso. Uma coisa que as amigas de Ana jamais haviam experimentado, ou ouvido falar. Nem mesmo na ‘vida real’. Eles confiavam um no outro mais que qualquer casal que todas as amigas de Ana já tinham visto, ou ouvido falar. Isso requer, realmente, muita confiança. E eles se amavam. Quando as amigas de Ana passavam o dia na casa da garota, elas viam a conversa. Elas conseguiam sentir o amor.

Eles estavam completa e irrevogavelmente apaixonados. Não havia nada que mudaria aquilo. O tempo passou, os dois ficavam mais apaixonados a cada dia (o que ia totalmente contra as idéias de Marcela, amiga de Ana. A garota pensava que a cada dia que se passasse, a tendência era o amor se esvair. Eles provaram que estava errada). Todo dia de manhã, na hora da aula dos dois, Bruno ligava para a garota. A acordava, para começarem o dia com a voz um do outro. Um dia o garoto apareceu com a boa notícia: ele conseguiria ir para Bolton. Passaria um dia lá, pois viajaria.

Eles se encontraram à noite, em frente à ex-escola de Ana. Ela conversou com o garoto. Ana não quis beijá-lo.

- Vou ficar dependente de você. Sei que você é uma droga pra mim, é viciante. Então se eu te beijar hoje, não vou conseguir ficar mais um minuto longe de você. A gente vai se reencontrar. E ai, vamos ficar juntos pra sempre.

Ela disse e o abraçou. Com mais força do que já abraçou outra pessoa. E o garoto se contentou em encostá-la. Ele sabia que o que Ana estava falando era verdade. Eles IRIAM se encontrar. E IRIAM passar o resto da vida juntos. Ele tinha certeza que ela era o amor da vida dele. Bom, agora a ‘maldita inclusão digital’ se transformou na melhor maldita inclusão digital.
O tempo passou rápido quando eles estavam juntos. Se divertiram muito, e Bruno gostou da simpática cidade da sua namorada. Ele foi embora no dia seguinte, cedo demais para conseguirem se despedir.

O tempo passou, e o amor dos dois só ia aumentando. Passaram-se 6 meses desde que Ana tinha conhecido seu namorado pessoalmente, e Marcela ainda não entendia por que eles não tinham se beijado.

- Any, você já parou pra pensar que pode ter sido uma chance única?! Você foi idiota, você sabe disso, né? – A garota dizia, sempre culpando Ana.

Mas ela sabia o que era melhor pra ela. Já tinha cansado de explicar para Marcela. Não explicaria mais uma vez. Haviam 9 meses que os dois namoravam, e um ano que se conheciam.

Eles se amavam muito, mais que qualquer pessoa que as amigas e amigos do casal já tinha visto. Um dia, Bruno apareceu com a notícia: ele conseguiu uma bolsa em uma faculdade em Bolton, e se mudaria para a cidade tão desejada.
Ana se chocou com isso. Por semanas se perguntou se sacrificaria o tanto que o garoto iria sacrificar por ele. Mas ela não era a maior fã de pensamento. Isso a fez mal.

- Any, deixa de ser besta. Você o ama, até eu posso perceber isso! E você sabe, eu não sou a pessoa mais esperta do mundo. – Marcela disse, encorajando a amiga.

- Eu sei, Marcela, mas... Ele tá desistindo da vida toda dele em LONDRES pra vir pra BOLTON! Por mim! – Ana disse – E pela bolsa que ele ganhou na faculdade, mas é mais por mim, ele me disse.

- Ana, presta atenção. – Ana olhou pra amiga. – Você não sabe quantas meninas invejam você. Não sabem mesmo. Eu, por exemplo, te invejo demais. Daria qualquer coisa pra ter um namorado como o seu. Vocês confiam tanto um no outro, e se amam tanto. Eu tenho até nojo de ficar no quarto com você quando você ta conversando com ele. É um amor que se espalha no ar, que nossa senhora! Eu consigo sentir os coraçõezinhos explodindo pelo quarto. Ai fica tudo rosa, e você fica com uma cara de sonho realizado pro computador! Any, pára de subestimar o que você tem. Deixa de ser idiota.

- Você é um amor, sabia? Marcela, não sei. Não dá. Eu não desistiria de tanto por ele, e eu acho injusto ele desistir de tanto por mim.

Marcela bufou. Porque a amiga tinha que ser tão burra?

Meses se passaram, o tempo passava rápido. Ana não terminaria o namoro por messenger, frio demais. Ela esperaria o namorado chegar.
A garota tentava adiar o máximo possível, por mais que quisesse ver o garoto de novo. Ele tinha um cabelo lindo, e olhos mais ainda. Ana conseguiria ser invejada por todas as garotas da cidade se fosse vista com ele. Mas ela não queria inveja. Queria seguir o seu coração.
Quanto mais Ana queria adiar a situação, mais as horas corriam, e com elas os dias, as semanas, as quinzenas, os meses. O ano.

Chegou o dia; Ana esperou o seu futuro-ex-namorado onde se encontraram meses atrás.
Ela negou o beijo mais uma vez. O namorado ficou sem entender, mas aceitou.

- Olha, eu tenho que conversar com você.

- Diga. – Bruno sorriu.

- Quando você me disse ‘Vou me mudar pra Bolton’, eu fiquei feliz. Mais feliz que já fiquei há muito tempo. Mas depois eu comecei a pensar se faria o que você ta fazendo por mim. Você desistiu de toda sua vida em Londres, Bruno.

- Eu sei. Pelo melhor motivo na face da Terra.

- Não, não é. Eu sinto que eu não to sendo justa com você. E sem ser justa com você, eu não sou justa comigo. Eu não sei se eu faria o que você fez. Eu acho que não. Eu sou egoísta demais, eu não sei. Não quero mais ser injusta com ninguém, não quero dormir pensando isso. Há meses eu penso nisso, e fico com peso na consciência. E, de verdade, eu não sei se seu amor é o suficiente pra mim. – A garota disse e virou as costas. Foi andando para a sua casa. E ao contrario de momentos tristes clichês (n/a: eu odeio clichês), não estava chovendo. O céu estava azul, o sol brilhava, como raramente acontecia em Bolton. Mas o que estava dentro de Bruno (e de Ana) não era assim tão brilhante.

Para Ana chegar em casa, tinha de passar pela frente da casa de Marcela – era esse o motivo de um sempre estar na casa da outra; elas moravam lado a lado. A garota passou correndo, chorando, enquanto Marcela estava na janela. Marcela saiu correndo de casa – ignorando completamente o estado critico em que se encontrava: blusa dos ursinhos carinhosos, cabelo preso em um rabo-de-cavalo mal ajeitado, short curto de florzinhas e pantufas do tigrão – indo logo para a casa da amiga. Ela bateu a campainha, e a mãe da amiga atendeu. Disse que podia subir as escadas, Ana estava em seu quarto.

Marcela subiu correndo, tropeçou, quase caiu 3 vezes – ‘Malditas escadas enormes’, pensava – mas chegou ao quarto em segurança (lê-se sem sangue escorrendo pela cara).

- Any! O que foi, amor? – A garota encontrou a amiga deitada, chorando em sua cama.

- O Bruno! – Ana não conseguia falar direito. Por essa mini-frase Marcela tinha entendido. Não tinha mais Ana e Bruno pra sempre e sempre e sempre e sempre. Agora era Ana.
A garota aprendeu a viver com a dor. Passaram-se 5 anos, Bruno estava formado em direito, era um advogado de sucesso, ainda morando em Bolton – nunca largaria a cidade que abrigava seu, ainda, maior amor. Ana era uma fotógrafa de sucesso, ganhava a vida fotografando  famosos de todo mundo – mas não saíra de Bolton também, amava a cidade com todas e cada fibra de seu ser.

Bruno era melhor amigo de Ana, Ana era melhor amiga de Bruno. Ana tinha um noivo, um executivo de sucesso, que vivia de Londres pra Bolton, de Bolton pra Londres. Já Bruno sabia: por mais que tentasse achar alguém igual à Ana, não conseguiria. Só ela seria o amor da sua vida, que ele amava excepcionalmente. Nunca iria mudar.

Ana iria passar algum tempo fora da cidade, iria para a capital, fotografar uma banda inglesa. Iria dirigindo à Londres – depois de tanto custo para tirar a carteira de motorista, agora queria mostrar ao mundo que tinha um carro e sabia guia-lo.

Um carro. Dia chuvoso. Pista dupla. Um caminhão. Visão confundida. Bebida em excesso. No que isso poderia resultar? Não em uma coisa muito boa, com certeza. O caminhão bateu de frente com o carro de Ana. Ela não estava muito longe de Bolton, portanto ela foi levada para um hospital na cidade. O seu noivo, por sorte, estava em Bolton. Foi avisado, depois os pais, Marcela. E por ultimo, Bruno.

Ele se apressou em chegar ao hospital que Ana estava internada. Ele chegou antes mesmo de Felipe, noivo da garota. Bruno andou por corredores com luzes fluorescentes fracas, brancas, o que aumentava a aflição dele.
Como estaria Ana? A SUA Ana? Ele nunca imaginou nada de mal acontecendo à SUA Ana. Ela sempre seria dele, amiga ou namorada. Seria dele.

Achou o quarto em questão, 842. Abriu a porta com cautela, e viu a imagem mais horrível que jamais poderia ter imaginado: Ana, sua Ana, deitada em uma cama de hospital, com ferimentos por todo o rosto e braços – as únicas partes de seu corpo que estavam aparentes. Ele chorou. Não queria ver a pessoa que ele mais amava em todo o universo daquele estado. ‘Frase clichê’, pensou, ‘mas porque não eu?’. As lágrimas caiam com força. Ele saiu do quarto com a visão embaçada pelas lágrimas; não sabia o que podia fazer.

Ele foi para o lugar do hospital em que se era permitido fumar, e fez uma coisa que não fazia desde que tinha conhecido Ana: acendeu um cigarro. Começou a fumar, e ficou sozinho lá, encarando a parede. Imaginando se teria sido diferente se ele tivesse continuado em Londres. Ele lembrava, foi quem apoiou o curso de fotografia.

- Ah, cara... – Ana chegou se lamentando.

- Que foi, Any? – Bruno sorriu.

- Eu tenho que escolher o que eu vou fazer da vida, mas... É difícil demais!

- Eu sei bem como é... Porque não tenta fotografia? – Bruno apontou para a máquina digital, que agora estava nas mãos da garota. – Eu sei que você adora tirar fotos.

- Bruno, sabia que você é um GÊNIO? – Ana sorriu e abraçou o melhor amigo. SEU melhor amigo.

Se ele não tivesse sugerido o curso, Ana não estaria no hospital à essa hora. Os pensamentos profundos do garoto foram cortados quando a porta se abriu, fazendo o garoto estremecer.
- Ah, que susto, doutor. – Bruno se virou.

- Desculpe. Você é Bruno, certo?

- Certo.

- Bom, você tem bastante contato com Ana, certo? – Bruno balançou a cabeça positivamente. 
– Nesse caso, eu sinto muito. Para sobreviver, a Ana precisaria de um coração novo.
A lista de espera por um coração é grande, e não sei se ela conseguirá sobreviver até chegar sua vez de receber um novo coração.

Como poderia viver em um mundo sem Ana?! Saiu do lugar. Não podia esperar as coisas acontecerem, e ele ser egoísta e ficar em seu mundo, fumando até Ana ir pra outro lugar. Ele pegou um papel, uma caneta e escreveu um endereço, e um horário, uma hora depois daquilo. Entregou para o noivo de Ana, que agora estava na sala de espera.

- Já foi vê-la? – Perguntou Bruno. O noivo negou com a cabeça.

Ele saiu andando, saiu do hospital. Foi para seu escritório, pegou 3 papéis grandes e digitou 3 cartas. Uma para os pais. Uma para Ana. E uma sobre os desejos que tinha.Ele tomou um remédio depois disso. E dormiu, lenta e serenamente, dormiu. Não acordaria mais. Quando o noivo de Ana chegou, encontrou Bruno deitado no chão, sem pulso. Estava morto. Em cima da mesa, 3 cartas.

Um recado para ele: "Eu não gosto de você. Nunca vou gostar. Mas mesmo assim, você tem que fazer algo que não poderei fazer. Leve meu corpo para o hospital, com essa carta em cima dele. A carta que está em cima das outras. Após isso, entregue a segunda carta para Ana quando ela acordar. E quando a noticia da minha morte chegar, entregue a terceira para os meus pais."


Assim acabava a carta. Felipe não acreditava no que lia. Não acreditou, e nem precisava. Correu para o hospital em seu carro. Ele entregou a carta e o corpo do homem, que agora estava ainda mais branco. Aconteceu na hora; o coração dele foi tirado e levado para Ana. Quando ela acordou, não muito depois, viu os pais dela, seu noivo e os pais do namorado de 6 anos atrás. Eles sorriam e choravam; ela não entendeu. Foi quando viu a carta com a letra dele, escrito o nome dela. Ela pegou a carta e leu, então.

"Meu amor, bom dia. É hora de acordar. Eu não pude te ligar hoje, você estava ocupada. Por isso deixei essa carta. Sabe, eu não vou estar ai por um bom tempo, as pessoas sabem quando a sua hora chega. E eu aceitei a minha com a mesma felicidade que eu tinha quando te vi na frente da sua escola. A minha hora chegou quando seu fim estava próximo. Eu te prometi que te protegeria de tudo e qualquer coisa que acontecesse, e mesmo sem chamar, eu estive lá. Desta vez não me chamou, quis resolver sozinha, eu não podia deixar. Eu resolvi dar um fim então. Eu estava ficando cansado, o trabalho pesava demais. Mas porque agora? Eu não sei. Mas não teria sentido eu viver em um mundo que você não existe. Então eu decidi ir antes e ajeitar as coisas. Pra daqui a alguns anos nós conversarmos aqui na minha nova casa. Agora eu tenho que ir, meu amor. Esse coração no teu peito, esse coração que bate no teu peito. É o mesmo coração que está inundado do amor que você disse não ser o suficiente. É o mesmo coração que lhe dava amor todo dia. Por favor, cuide bem dele. Agora eu preciso ir, preciso descansar um pouco. Eu vou estar sempre contigo. Eu te amo! PS: Não sei se vou conseguir te acordar amanhã. Você me perdoa por isso?"

Então ela chorou. Chorou e abraçou os pais, os pais dele. Chorou como nunca, e tremia por tantas emoções passarem por seu corpo. Ana encarou o noivo. Terminou o noivado naquele dia. Não adiantava esconder algo que estava na cara: ela amava Bruno, e seria sempre o SEU Bruno. ELE era o homem de sua vida, não Felipe. O homem que sempre esteve lá, amando-a ao máximo. Em qualquer momento.

Ela chorou muito, e seguiu a vida. Todos os dias ela lembrava de Bruno. Viver em um mundo sem ele não fazia sentido. Mas não desperdiçaria todo o amor e que estava dentro dela. Ela podia sentir seu coração batendo. Ela lembrava a cada momento, que mesmo separados eles estavam juntos. Mas apenas uma coisa fazia seu coração se apertar, se contorcer de dor. Que fazia uma lágrima se escorrer sempre que pensava nisso.

Ela sentia falta daqueles beijos. Dos beijos que foram negados. Mas ela foi feliz. Morreu com seus oitenta e tantos anos. Mas era sempre feliz. Afinal, o coração do homem de sua vida batia dentro dela. 

Autor desconhecido

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Tempo, pressa e tantos outros derivados.

Tudo vem no momento certo. Por mais que você não queira, vem. Por mais que você não acredite, vem. Por mais que você tente impedir, vem.  Não adianta você querer fazer o tempo passar no seu tempo, porque não vai passar. É trabalho perdido. Nunca entendi ao certo porque as pessoas sempre tentam fazer tudo do seu jeito. Imagina como seria o mundo, se fosse assim? Catástrofe total. 2012. Temos que colocar na nossa cabeça que tudo é no tempo de Deus. Muitas vezes a coisa que você mais quis entrou na sua vida, mas pelo seu modo, pelo seu jeito de querer sempre tudo muito rápido, essa coisa foi embora. Por talvez não ter condições de agüentar uma pessoa que toma decisões repentinas. E é nessas horas, que a melhor coisa do seu mundo se foi, que começam as reclamações... “Porque que eu não esperei, porque eu não tive paciência, onde foi que eu errei?” É meu amigo, e aí não dá mais pra voltar ao tempo. O segredo é: aproveite ao máximo cada segundo que lhe foi dado, pois um dia esse segundo lhe fará falta!

Tatiane Castro

sábado, 20 de novembro de 2010

Receba o melhor, prepare-se para o pior e aceite o que vier !

“Felizes para sempre”. O termo é parecido com o “Eu prometo” de um político. As pessoas parecem ser treinadas pra contar esse tipo de história pras crianças. E elas crescem à espera do  seu príncipe encantado no seu cavalo para tirá-la do quarto mais alto, da torre mais alta e salvá-la do dragão. Se as crianças não tivessem que ouvir essas histórias quando criança, acho que depois de grande elas não se decepcionariam tanto com o seu “Felizes para sempre”. Porque não tem como você se decepcionar com o que você não espera. É quase como a terceira Lei de Newton. Toda ação tem sua reação. Se você não espera nada, você não se decepciona com o que recebe. É com isso que venho vivendo dias muito melhores. Receba o melhor, prepare-se para o pior e aceite o que vier :)


Tatiane Castro

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Acontece ...

Hoje eu vou contar pra vocês uma história. História baseada em fatos reais, na qual eu tive pequenas participações. Só pra constar, essa história não tem final feliz, tampouco é uma história de amor.

Começo à contar que ninguém entendeu como os dois se conheceram, muito menos como e quando se apaixonaram. Namoraram por algum tempo. Brigavam muito, porém o amor dela era tamanho que conseguiriam sobreviver desse amor, era o suficiente para mantê-los juntos. Tiveram inúmeras idas e vindas, brigas e pazes... Era o tipo de relacionamento que todos diziam: Ah, voltaram ? Não tem mais jeito ! Mas sempre chega um tempo que ninguém mais aguenta brigar. Ora, se uma palavra já era motivo de discussão, o que mais eles tinham que fazer ? Acabar. Sim. Ela não conseguia mais carregar o relacionamento em suas costas. Seus ombros já não estavam tão firmes quanto antes. Seus sonhos foi tomado por uma chuva, uma chuva ruim. Chuva temida por muitas garotas que já estão cansadas de sofrer e quando escutam um "precisamos conversar" dele, já fica nervosa. Acabaram e voltaram por algumas vezes. Hoje, eles não passam de simples amigos. Amigos que ainda tremem quando se vêem, que ainda enchem os olhos de lágrimas quando lembram um do outro. Mas ainda assim, amigos.

Desejo toda a minha felicidade para esses dois personagens do qual aprendi muito com eles. Que encontrem sua felicidade seja lá como for e com quem for !

Tatiane Castro

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Amigos...

Ah, os amigos. Já inventaram coisa mais proveitosa do que isso ? Amigo é aquele que vem quando menos se espera e tenho pra mim que as melhores amizades são aquelas que não entendemos o porque, mas que também não procuramos um porque. Creio que não faz sentindo você entender uma amizade quando você pode desfrutar dela. Amigo é aquele tipo de pessoa que quando você menos merece, está ao seu lado. Aquela pessoa que quando o chão parece sumir debaixo dos seus pés, vem ela com as melhores palavras do mundo e tudo volta à ser como era antes. Também é aquela pessoa para os melhores momentos. Aquela pessoa que ri de você quando você cai, que ri de você quando você está apaixonada (o) e rindo à toa feito uma boba. Aquela que quando você está triste te compra chocolate, que quando você está gorda vão fazer compras... Amigo é uma dádiva, e é por isso que devemos respeitá-los e conservá-los. Porque amigos ainda se contam nos dedos de uma mão só, mas se for juntar as suas mãos e as mãos dos seus amigos, ainda assim, não dá pra contar as pessoas que fingem gostar de você !

Tatiane Castro